É quando tudo vem à tona e ela fica
sabendo do passado do pai e o quanto fez sua mãe sofrer, pelas diversas
traições. Celina, conta à filha que tem medo de que o pai a leve e nunca mais possa
vê-la. Sua mãe entrega uma foto e fala do filho que seu pai teve com outra
mulher.
Já a avó da garota, chega com uma
bomba, dizendo que seu avô paterno tinha violentado a própria filha, por esse
motivo não era confiável ela ter contato com seu herói (pai), pois ele dizia
ter seu pai como referência, desejando ser igual.
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(Imagem extraída da internet) |
Mas, ninguém sabia que aquela doce
menina, já tinha tido sua infância roubada há muito tempo e que tudo que vivia
era apenas fachada. Ninguém tinha conhecimento que a pequenina aos quatro anos
de idade tinha sido abusada por um vizinho, que se dizia amigo da família. Ela
tinha muito medo de falar e ninguém acreditar, apanhar, vergonha e uma série de
complexos em seu interior.
Na grande maioria das vezes ela
ficava sozinha, na dela, não sabia se expressar. Sua autoestima era tão baixa
que se sentia incapaz de fazer amigos, pois não conseguia confiar em ninguém e
para complicar a situação, a jovem sofria bullying na escola.
Embora, soubesse de tudo a respeito
do pai, a filha nunca deixou de tê-lo como seu herói. A única coisa que
desejava era tê-lo por perto, por isso não gostava quando ouvia falar mal
daquele a quem tanto amava.
Aos 15 anos ela passa ter um pouco de
contato com o pai, mas percebe que mencionar a palavra “pai” para ela era
difícil, não que ela não quisesse, ela queria muito, porém à distância a fez
enxergá-lo como um estranho na vida dela. Dar um abraço, um beijo
ou até mesmo dizer “eu te amo”, não sabia fazer.
Como sua mãe trabalhava muito e quase
não tinha tempo para dar a filha qualquer gesto de carinho, isso ela não
aprendeu.
Não é de se esperar que quando a
jovem foi se encontrar com o pai, ela fosse bem seca, ao ponto de dizer:
“Nem com a minha mãe eu faço isso eu vou fazer com você? É, só aperto de mão”.
Continua na próxima semana, aguardem...
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