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Crédito da foto: Luana Oliveira |
Geralmente o que atrai
um estudante ao ingressar na faculdade de jornalismo é uma paixão, talvez
pensando nas editorias de esporte, cultura, política ou economia. Clébio
Cavagnolle Cantares, por sua vez, foi induzido ao jornalismo por uma paixão
incomum.
Clébio Cavagnolle, 32
anos, estudou jornalismo em duas instituições: Universidade Nove
Julho (UNINOVE) e Cásper Libero. Antes mesmo de se formar já exercia a
profissão. Trabalhou em veículos como: jornal O Estado de S Paulo (Estadão), TV
Brasil, TV RIT (Rede Internacional de Televisão) e atualmente é ancora do
Jornal Hora News na Rede Record News.
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Crédito da foto: Luana Oliveira |
Cavagnolle já viveu
muitas experiências, inclusive fora do jornalismo. Trabalhou na área de
eventos, como mestre de cerimônia e em campanhas políticas. O jornalista
ressalta que tudo o que fez serviu como base para sua vida, as circunstâncias, coisas
do acaso, que para ele são “coisas de Deus”, pois acredita que Ele sempre
coloca essas coisas em nossos caminhos para nos preparar.
Clébio não acredita que
um jornalista deva limitar-se à sua especialidade, para ele, um bom
profissional deve estar sempre atento a tudo o que acontece no mundo que o
cerca, algo que faz diariamente. Ele lê muito, até jornais de outros estados do
Brasil e também de outros países.
Numa coletiva realizada
na Universidade Nove de Julho, pôde falar de cultura à política, com segurança
e opiniões claras. Compartilhou um pouco de suas experiências, uma delas foi à
cobertura da queda do avião do ex-candidato à presidência, Eduardo Campos. Clébio
relatou ter assumido o jornal às 13horas e foi quase sem pausas, até 21 horas.
“Sem arredar o pé, sai três vezes durante 10 minutos para ir ao banheiro porque
ninguém é robô. Mas fazer uma cobertura de sete horas, ao vivo, com links
constantes é uma maluquice”, disse.
“Nós temos uma equipe
reduzida, alguém tinha de fazer, por outro lado, quando acabou, eu disse,
Nossa! Mas já? Porque no calor das coisas, você não sente o tempo passar, pois
tem prazer no que você faz”, acrescentou o apresentador.
Ao fim da coletiva,
após ter respondido todas as perguntas feitas pelos estudantes, Clébio deixou a
seguinte mensagem: “Espero que vocês nunca tenham feito isso. Escolher uma
área, uma empresa ou determinado segmento dentro da carreira, pensando em
dinheiro ou glamour. Pensem naquilo que vocês mais gostam, algo prazeroso.
Talvez tivesse ganho até mais dinheiro se na época tivesse construído minha
carreira dentro do banco , do que hoje na Record, mas eu escolhi aquilo que me
dá prazer. Eu sabia que ficar oito horas em frente a uma tela de computador não
era para mim, agora ficar oito horas em frente a uma câmera, eu consigo. Para
mim parece que se passaram apenas 10 minutos”.
As palavras acima saem
da boca de Clébio, com uma objetividade que não pode ser fingida. É um legitimo
cidadão, cheio de humanidade e é esse caráter que emerge o seu trabalho
jornalístico. Nesse momento conheci não apenas o jornalista engajado, mas
o cidadão real, com motivos que vão além da ética profissional.
Por: Luana Oliveira
(7º Semestre de Jornalismo Uninove)
Que legal!!! Parabéns mais uma vez, Karen!!!
ResponderExcluirDessa vez o texto não é meu, é de uma estudante da Uninove, sempre abro espaço para os estudantes publicarem aqui!!! A Luana, escreveu muuito bem!!!
ExcluirParabéns, Lu! Adorei seu texto. Lendo o que escreveu só me confirma o talento, potencial e paixão pela profisão. Muito orgulhosa
ResponderExcluirParabéns Luu, ótimo texto, sempre soube de sua capacidade, e sei que aqueles que fazem o que gosta por amor, sempre vão longe !! Como a Fernanda disse isso só vai confirmando o grande talento e potencial que eu sei que vc tem. Sucesso !! Beijão .
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